segunda-feira, 28 de março de 2011

Souto Moura distinguido com Pritzker 2011
















O arquiteto Eduardo Souto Moura venceu a edição de 2011 do Prémio Pritzker pelo seu "rigor e precisão", bem como "sensibilidade" em integrar as obras no seu contexto. A distinção de Souto Moura, um dos expoentes máximos da chamada "Escola do Porto", foi saudada pelos arquitetos portugueses. A cerimónia de entrega do prémio decorrerá em Washington em junho.

"A arquitetura de Eduardo Souto Moura não é óbvia, frívola ou pitoresca. Está imbuída de inteligência e seriedade (...) requer um encontro intenso, em vez de um olhar rápido. E, como a poesia, tem a capacidade de comunicar emoções àqueles que despendem tempo para escutar", escrevem os jurados do Prémio Pritzker.

Em 2004, Souto Moura ganhou o prémio Secil de arquitetura para a construção do Estádio Municipal de Braga. Os jurados referiram-se a esta obra como "musculada, monumental e integrada numa paisagem poderosa".

Os elementos do júri também elogiaram a "reinterpretação" feita por Souto Moura em Amares, apontando "espaços consistentes com a sua história e de conceção moderna" na recuperação e adaptação para pousada do Mosteiro de Santa Maria do Bouro.

Fonte: rtp.pt


segunda-feira, 14 de março de 2011

SNOHETTA, arquitetura - paisagem - interiores















A Real Embaixada Noruega apresenta, juntamente com a Fundação EDP, Trienal de Arquitetura de Lisboa e o Museu Nacional de Oslo, a exposição Snøhetta no Museu da Eletricidade, que mostra alguns dos mais relevantes trabalhos que projetaram esta empresa de arquitetura norueguesa numa das mais relevantes a nível mundial, nomeadamente pela estreita relação entre paisagem e arquitetura que imprime às suas obras.
As bases do sucesso internacional da Snøhetta foram estabelecidas em 1989, quando ganhou o concurso, disputado por mais de 500 arquitetos no mundo inteiro, para a construção da nova Biblioteca de Alexandria, no Egito, inaugurada em 2001, e que é hoje uma das maiores salas de leitura do mundo.

O último projeto concluído por este atelier norueguês, com escritórios em Oslo e Nova Iorque, foi o novo edifício da Ópera e Ballet Nacional da Noruega, em Oslo, que abriu em abril de 2008, e pelo qual recebeu o prémio Mies van der Rohe de Arquitetura Contemporânea em 2009.

Atualmente, a Snøhetta está a desenvolver uma série de projetos em diferentes países, entre os quais o Pavilhão do Museu do Memorial Nacional do 11 de setembro em Nova Iorque (que será inaugurado a 11 de setembro de 2011, 10 anos depois do ataque ao World Trade Center), o Centro de Conhecimento e Cultura Rei Addulaziz na Arábia Saudita, e o Centro Ras Al Khaimah, nos Emirados Árabes Unidos. Foi também recentemente escolhida para desenhar uma nova ala do Museu de Arte Moderna de São Francisco, que deverá abrir em 2016.

A firma de arquitetura Snøhetta nasceu em Oslo, na Noruega, em 1989, e abriu escritórios em Nova Iorque no ano de 2004. Conta com 115 funcionários de 15 nacionalidades.

A par do prémio Mies van der Rohe de Arquitetura Contemporânea em 2009, esta firma foi também reconhecida com o Prémio Aga Khan de Arquitetura 2004 e com o Prémio Mundial de Arquitetura de Cultura 2008.

Fonte: edp.pt


quarta-feira, 9 de março de 2011

Arch Daily - Building of the year 2010








































O projeto do Edifício Vodafone na cidadede do Porto, dos arquitectos José António Barbosa e Pedro Lopes Guimarães, foi distinguido pelo site Arch Daily na categoria de Arquitectura Institucional para o no de 2010.

"Sem bairrismos ou regionalismos, isto é o reconhecimento de uma instituição (Faculdade de Arquitectura do Porto) que ensina Arquitectura com grande qualidade, pondo ênfase no desenho, no empenho e no trabalho", disse ao PÚBLICO José António Barbosa, um dos autores do Edifício Vodafone: um prédio que parece saído de um terramoto, resultado de um concurso lançado em 2006 entre 50 gabinetes de arquitectura.

O arquitecto recebeu a notícia enquanto fazia fisioterapia (partiu uma perna, o que, em algumas culturas, significa boa sorte) e viu a distinção como um prémio pelo "muito sofrimento físico e intelectual que um projecto destes implica". "Foram muitas noites em claro", contou.

Fonte: publico.pt