sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Casa em Leiria

 

















"A casa localiza-se numa “tipica“ urbanização da periferia, na Freguesia de Pousos, situada num ponto alto a Este lugar da cidade, configura uma espécie de miradouro, com uma vista panorâmica sobre Leiria.De forma a garantir um maior desafogo e acesso à vista longínqua, os donos da casa compraram os 3 lotes na linha da frente, sobre a “falésia“, que foram emparcelados num único terreno. Embora cada lote permitisse a construção de cave mais dois pisos, normalmente compactas e isoladas no meio do terreno, abria-se com este agrupamento a possibilidade de construir uma casa mais baixa, que “abraçasse“ porções mais rasantes, de espaço de jardim.

Devido aos desaterros executados para construir as ruas, o terreno erguia-se subitamente a partir do limite do passeio, como uma sugestiva construção de carácter topográfico. Na envolvente, as moradias dos vizinhos já estavam todas construídas e “abraçavam“ o terreno em “L“.
A concepção da casa surge de uma forma directa da forma como observámos essa realidade. Tratando-se de uma casa privada de grande dimensão para os padrões locais, optámos por dividir o volume de construção em duas partes. Metade da construção é enterrada, como um negativo no terreno, assumida como dele fazendo parte. Sobre essa metade-terreno, é pousado um segundo volume, longo e achatado, de betão branco aparente.

No volume inferior estão integradas as áreas técnicas, de apoio ou de utilização mais ocasional. No volume superior, as áreas sociais agrupam-se em torno do pátio principal, e os quartos de um segundo pátio privado. Afinal de contas, a principal particularidade desta casa passa-se ao nível dessa dialética entre a metade subterrâna e “natural“ da casa, a metade superior, flutuante e “artificial“, e a vida que flui entre uma e outra.
Entre a face introvertida, intimista, de penumbra ou de luz reflectida, e a sua face aberta, permeável e luminosa, onde se torna possível o olhar para o horizonte longínquo. Para lá disso, tudo se trata, como sempre nestes projectos, de entender a vida e o temperamento de quem nos procurou para desenhar uma casa, e de tentar conferir-lhes um novo significado para o dia-a-dia."

Fonte: ARX.pt


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Anéis Olímpicos portugueses ganham concurso para pavilhão informativo dos Jogos de 2012


A equipa portuguesa, constituída por José Carlos Cruz, Inês Guedes, Miguel Santos e António Cruz, foi a primeira classificada no concurso internacional para a concepção de um pavilhão de informações a implantar em Trafalgar Square sobre os Jogos Olímpicos de Londres – 2012.

Segundo o portal da Ordem dos Arquitectos, e o site oficial do concurso, o pavilhão inspira-se nos anéis olímpicos, que se elevam numa construção que informa, onde é possível fazer compras, descontrair e “tomar um copo”.

Os anéis são coloridos com as cores da bandeira olímpica, que simbolizam os continentes.

Fonte: construir.pt


terça-feira, 19 de julho de 2011

Ricardo Bak Gordon vence Prémio FAD 2011




Entregues pela Arquinfad, associação com sede em Barcelona que se dedica à promoção da Arquitetura e do Design de Interiores, os prémios FAD são atribuídos há 53 anos a obras construídas em território ibérico.

Em declarações à Lusa, o autor das `Casas em Santa Isabel`, construídas na Rua Saraiva Carvalho (Campo Ourique, Lisboa), escolhidas ex-aequo com um hotel em Cáceres para o FAD de Arquitetura de 2011, considerou que a atribuição deste galardão significa "uma vez mais o reconhecer da importância da arquitetura portuguesa no debate internacional".

"No caso do edifício projetado pelo nosso atelier, é também o reconhecimento de um trabalho sobre a capacidade que a arquitetura tem em ‘resignificar' os lugares", acrescentou Ricardo Bak Gordon.

Fonte: tv2.rtp.pt


segunda-feira, 18 de julho de 2011

Palácio da Justiça de Gouveia






















"Gouveia, porta de entrada da serra da estrela, vai ser servida por um novo Palácio da Justiça. O terreno destinado para a sua construção, localiza-se entre dois jardins públicos, no remate da Rampa do Monte do Calvário, substituindo um edifício existente.
O projecto tira partido da demolição do edifício existente, que ocupava a totalidade do lote, para desenhar uma nova Praça, com escala e dignidade para receber o Palácio da Justiça.


Em diálogo com os muros de granito que definem a sua envolvente, a Praça assume-se como um envasamento de pedra, sobre o qual pousa o Tribunal. O Edifício, assente em quatro pilares, garante transparência e ligação entre os dois jardins que o delimitam a Norte e a Sul.

A dignidade e o simbolismo que um Edifício como um Palácio da Justiça deverá sempre ter, é conseguido à custa do carácter monolítico e singular, que o volume em betão branco adquire, sobretudo na expressão dos seus alçados maciços, com vãos profundamente “escavados” como que suspensos sobre a Praça.

Uma escada de generosas proporções aberta para um pátio, dignifica o acesso ao piso do Tribunal. O átrio/foyer, atravessa longitudinalmente a totalidade do Edifício, comunicando directamente com o Jardim a Norte, estabelecendo uma relação de proximidade com as copas das árvores existentes através de um vão horizontal. Na volumetria, destaca-se a sala de audiências, com um conjunto de lanternins verticais, que de uma forma subtil iluminam a totalidade do espaço."

Fonte: ultimasreportagens.com


segunda-feira, 28 de março de 2011

Souto Moura distinguido com Pritzker 2011
















O arquiteto Eduardo Souto Moura venceu a edição de 2011 do Prémio Pritzker pelo seu "rigor e precisão", bem como "sensibilidade" em integrar as obras no seu contexto. A distinção de Souto Moura, um dos expoentes máximos da chamada "Escola do Porto", foi saudada pelos arquitetos portugueses. A cerimónia de entrega do prémio decorrerá em Washington em junho.

"A arquitetura de Eduardo Souto Moura não é óbvia, frívola ou pitoresca. Está imbuída de inteligência e seriedade (...) requer um encontro intenso, em vez de um olhar rápido. E, como a poesia, tem a capacidade de comunicar emoções àqueles que despendem tempo para escutar", escrevem os jurados do Prémio Pritzker.

Em 2004, Souto Moura ganhou o prémio Secil de arquitetura para a construção do Estádio Municipal de Braga. Os jurados referiram-se a esta obra como "musculada, monumental e integrada numa paisagem poderosa".

Os elementos do júri também elogiaram a "reinterpretação" feita por Souto Moura em Amares, apontando "espaços consistentes com a sua história e de conceção moderna" na recuperação e adaptação para pousada do Mosteiro de Santa Maria do Bouro.

Fonte: rtp.pt


segunda-feira, 14 de março de 2011

SNOHETTA, arquitetura - paisagem - interiores















A Real Embaixada Noruega apresenta, juntamente com a Fundação EDP, Trienal de Arquitetura de Lisboa e o Museu Nacional de Oslo, a exposição Snøhetta no Museu da Eletricidade, que mostra alguns dos mais relevantes trabalhos que projetaram esta empresa de arquitetura norueguesa numa das mais relevantes a nível mundial, nomeadamente pela estreita relação entre paisagem e arquitetura que imprime às suas obras.
As bases do sucesso internacional da Snøhetta foram estabelecidas em 1989, quando ganhou o concurso, disputado por mais de 500 arquitetos no mundo inteiro, para a construção da nova Biblioteca de Alexandria, no Egito, inaugurada em 2001, e que é hoje uma das maiores salas de leitura do mundo.

O último projeto concluído por este atelier norueguês, com escritórios em Oslo e Nova Iorque, foi o novo edifício da Ópera e Ballet Nacional da Noruega, em Oslo, que abriu em abril de 2008, e pelo qual recebeu o prémio Mies van der Rohe de Arquitetura Contemporânea em 2009.

Atualmente, a Snøhetta está a desenvolver uma série de projetos em diferentes países, entre os quais o Pavilhão do Museu do Memorial Nacional do 11 de setembro em Nova Iorque (que será inaugurado a 11 de setembro de 2011, 10 anos depois do ataque ao World Trade Center), o Centro de Conhecimento e Cultura Rei Addulaziz na Arábia Saudita, e o Centro Ras Al Khaimah, nos Emirados Árabes Unidos. Foi também recentemente escolhida para desenhar uma nova ala do Museu de Arte Moderna de São Francisco, que deverá abrir em 2016.

A firma de arquitetura Snøhetta nasceu em Oslo, na Noruega, em 1989, e abriu escritórios em Nova Iorque no ano de 2004. Conta com 115 funcionários de 15 nacionalidades.

A par do prémio Mies van der Rohe de Arquitetura Contemporânea em 2009, esta firma foi também reconhecida com o Prémio Aga Khan de Arquitetura 2004 e com o Prémio Mundial de Arquitetura de Cultura 2008.

Fonte: edp.pt


quarta-feira, 9 de março de 2011

Arch Daily - Building of the year 2010








































O projeto do Edifício Vodafone na cidadede do Porto, dos arquitectos José António Barbosa e Pedro Lopes Guimarães, foi distinguido pelo site Arch Daily na categoria de Arquitectura Institucional para o no de 2010.

"Sem bairrismos ou regionalismos, isto é o reconhecimento de uma instituição (Faculdade de Arquitectura do Porto) que ensina Arquitectura com grande qualidade, pondo ênfase no desenho, no empenho e no trabalho", disse ao PÚBLICO José António Barbosa, um dos autores do Edifício Vodafone: um prédio que parece saído de um terramoto, resultado de um concurso lançado em 2006 entre 50 gabinetes de arquitectura.

O arquitecto recebeu a notícia enquanto fazia fisioterapia (partiu uma perna, o que, em algumas culturas, significa boa sorte) e viu a distinção como um prémio pelo "muito sofrimento físico e intelectual que um projecto destes implica". "Foram muitas noites em claro", contou.

Fonte: publico.pt


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Projeto de Carrilho da Graça no Castelo de São Jorge distinguido com o Piranesi Prix de Rome















O projeto do arquiteto João Luis Carrilho da Graça para o núcleo arqueológico do Castelo de São Jorge, em Lisboa, foi distinguido com Piranesi Prix de Rome 2010. O júri italiano considerou que a intervenção demonstra “uma grande clareza na qualidade da solução adoptada, tanto na relação física entre arquitectura e arqueologia, bem como na relação entre intervenção volumétrica e paisagem”, explica o texto de divulgação do prémio.
O trabalho de Carrilho da Graça (de que é co-autor o arquitecto paisagista João Gomes da Silva) foi seleccionado entre um grupo de 18 obras nomeadas, do qual constavam projetos de Rafael Moneo, Gigon & Guyer, Vasquez Consuegra, Paredes & Pedrosa
O núcleo arqueológico reúne vestígios de três épocas muito diferentes: o período islâmico, do qual existem duas casas, a Idade do Ferro (do século VII a.C ao século III a.C.) e ainda as ruínas do Palácio dos condes de Santiago (século XV a XVIII), que ruiu com o terramoto de 1755. Na zona das casas islâmicas a opção do arquitecto foi criar uma estrutura de casa, com dimensão aproximada à que teriam as originais, mas com um sistema que não toca nas ruínas, não interferindo portanto com o material arqueológico.

Fonte: publico.pt


Aires Mateus Arquitectos projetam Residências Assistidas em Alcácer do Sal



















O projecto parte de uma leitura cuidadosa da vida de um tipo muito específico de comunidade, uma espécie de micro-sociedade com as suas próprias regras.
Este é um programa, a meio caminho entre um hotel e um hospital que trata de entender e reinterpretar o binómio social e privado, respondendo por um lado à vida em comunidade e por outro à vida solitária.
O projecto está desenhado a partir das relações estabelecidas nesta sociedade: núcleos independentes somam-se a um conjunto de expressão clara.
A mobilidade reduzida dos que viverão no edifício, obriga a tomar cada movimento como uma experiência diversa e emocional.
O edifício assume-se como um muro que surge naturalmente da topografia do terreno, limita e define um espaço aberto organizando todo o lote.


Fonte: ultimasreportagens.com


quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Casa da Arquitectura


















A CASA DA ARQUITECTURA é actualmente uma associação cultural sem fins lucrativos que envolve não só arquitectos mas pessoas de várias áreas que decidiram incentivar e apoiar um projecto em que acreditam.
É seu desígnio constituir-se como Fundação a curto prazo. A seu cargo está a gestão do Centro de Documentação Álvaro Siza (CDAS) e a obtenção de espólios de diversos arquitectos, património futuro da Fundação.

Fonte: CASA DA ARQUITECTURA