sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Projeto de Carrilho da Graça no Castelo de São Jorge distinguido com o Piranesi Prix de Rome















O projeto do arquiteto João Luis Carrilho da Graça para o núcleo arqueológico do Castelo de São Jorge, em Lisboa, foi distinguido com Piranesi Prix de Rome 2010. O júri italiano considerou que a intervenção demonstra “uma grande clareza na qualidade da solução adoptada, tanto na relação física entre arquitectura e arqueologia, bem como na relação entre intervenção volumétrica e paisagem”, explica o texto de divulgação do prémio.
O trabalho de Carrilho da Graça (de que é co-autor o arquitecto paisagista João Gomes da Silva) foi seleccionado entre um grupo de 18 obras nomeadas, do qual constavam projetos de Rafael Moneo, Gigon & Guyer, Vasquez Consuegra, Paredes & Pedrosa
O núcleo arqueológico reúne vestígios de três épocas muito diferentes: o período islâmico, do qual existem duas casas, a Idade do Ferro (do século VII a.C ao século III a.C.) e ainda as ruínas do Palácio dos condes de Santiago (século XV a XVIII), que ruiu com o terramoto de 1755. Na zona das casas islâmicas a opção do arquitecto foi criar uma estrutura de casa, com dimensão aproximada à que teriam as originais, mas com um sistema que não toca nas ruínas, não interferindo portanto com o material arqueológico.

Fonte: publico.pt


Aires Mateus Arquitectos projetam Residências Assistidas em Alcácer do Sal



















O projecto parte de uma leitura cuidadosa da vida de um tipo muito específico de comunidade, uma espécie de micro-sociedade com as suas próprias regras.
Este é um programa, a meio caminho entre um hotel e um hospital que trata de entender e reinterpretar o binómio social e privado, respondendo por um lado à vida em comunidade e por outro à vida solitária.
O projecto está desenhado a partir das relações estabelecidas nesta sociedade: núcleos independentes somam-se a um conjunto de expressão clara.
A mobilidade reduzida dos que viverão no edifício, obriga a tomar cada movimento como uma experiência diversa e emocional.
O edifício assume-se como um muro que surge naturalmente da topografia do terreno, limita e define um espaço aberto organizando todo o lote.


Fonte: ultimasreportagens.com